sábado, 9 de janeiro de 2010

Sem motor .


A tragédia inibida, estampada no peito que exala dor. As tentativas inválidas, escondidas dentre o meu cobertor. Noites de um verão quente, flagrado no frescor da brisa que passa nessa janela com grades. A TV ligada, palavras encerradas e um coração sem motor. Um céu negro, raramente tão observado e profundo, que atormenta meus desejos imundos. Encolhina na cama, construindo moradias solitárias dentro da própria alma. Lábios pesados, suspiro dobrado, e evitando mas dizendo; que o amor tem sim o seu fim.

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