sexta-feira, 13 de julho de 2012

Tão perto e distante




Eu me desejo tanta sorte e paciência hoje que nem sei explicar. Premeditei que ficarei de lado sem a devida importância ou diversão. Não serei convidada para um drink simples e festivo, enquanto substituída. Vou sair do meu corpo doído e cheio de perfurações para observar a matéria sentada na mesa arrumada para a festividade em questão. Eu vejo a tristeza que é transmitida no meu olhar, e me vejo sabendo o modo que deveria estar agindo, mas não o fazendo pois eu me encontrava petrificada em algum estado zumbi. É trágico notar que essa semana nos afastou quando deveria ser exatamente a época que eu desejava me aproximar. Sabe, ficar bem perto e dizer o que não foi dito nos momentos de falhas. Mas chega o alvoroço de avião e pousa no nosso tempo livre. Todos pedem a compreensão, é claro. Seria uma preocupação a menos diante de tantos afazeres, pressionados, condensados. Como não é fácil ignorar farfalhos verbais quando você está tão apaixonada e feliz, você tenta recuar e retornar à geladeira sentimental para que possa ignorar a agressividade, que normalmente te machuca tanto. O outro lado troca você de plano na tal vida, pelo menos por esse final de semana, até que as coisas voltem ao normal. Desejo intimamente que eu não seja machucada, nem machuque ninguém.

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