quinta-feira, 6 de junho de 2013

Baby, I wan't a smile.


Eu admito que a vida tem mudado muito. Esperei tanto por isso! Admito também que fui obrigada a forçar a barra, pois as circunstâncias estavam me matando de forma abrupta. Meu consciente morreu e só as dores apareciam, em um intervalo de tempo já viria um grito de desespero. Eu era sacolejada pela falta de amor. Amor a mim mesma. A minha essência se foi diante de tantas responsabilidades e nada para acalmar a fúria do meu mar. As pessoas ao meu redor foram passando, algumas se afastando, outras nem poderão voltar mais. E o que eu fiz? Sentei e assisti, de olhos fechados e sem sentir. Fui empurrando tudo de bom para o escuro, e chorava mais que o normal. 
A vida doeu nesta época, e pude dizer que eu mal respirava. Por meses escrevi versos tristes e fui alguém diferente de mim. Eu não soube separar nada. E nos bons dias, eu só sabia reclamar. Um dia, resolvi colocar um ponto final neste desastre todo, então as coisas mudaram.
Hoje estou plena de conforto, sorrisos simples. Eu amo o meu sofá, as minhas coisas pequenas e baratas, em que consigo fazer milagre com elas. A fotografia tem me feito fã dos momentos, circunstâncias, voltei a registrar tudo, cada sorriso cotidiano. Atualmente, tudo tem importância! Venha comigo, aqui é onda é boa, e, se a mudança for demais pra você, quem sabe ficará para trás? Eu quero estar bem, vou me amar demais, é uma promessa!

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