sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Sing for solitude



É possível distribuir minha solidão.


Tenho apenas duas mãos, e um sentimento para todo o mundo.

Minhas lembranças escorrem, 
e o corpo se rasga na luta intransigente de amor.

Quando eu conseguir me levantar, 
o céu poderá já estar assaltado, 
sem belas nuvens, raios de sol sinceros, 
eu estarei a beira de minha própria morte, 
descoberta, com medo pelos cantos.


Quando os corpos passarem, 
eu ficarei sozinha, desfiando recordação, 
trazendo fogos em memória, dispersa em guerra.

Sinto-me incompleta diante das fronteiras,
humildemente vos peço que me perdoeis,
por fracassar, desistir, e permitir falhar.

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